AUTOMUTILAÇÃO NA ADOLESCÊNCIA: A IMPORTÂNCIA DO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL E SUA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
Palavras-chave:
Automutilação, Adolescentes, Equipe Mutidisciplinar, Saúde MentalResumo
Sendo o ser humano um sujeito com conflitos internos e externos, o sofrimento torna-se natural em todos os aspectos da vida. Na adolescência isso é ainda mais frequente, é um período de desenvolvimento humano caracterizado por mudanças hormonais, as quais resultam em transformações físicas, sociais, cognitivas e em reações emocionais e comportamentais.
De acordo com a teoria psicossocial de Erikson, a tarefa mais importante da adolescência é a construção da identidade, o passo crucial da transformação do adolescente em adulto produtivo e maduro.
Construir uma identidade, para Erikson (1972), implica em definir quem a pessoa é, quais são seus valores e quais as direções que deseja seguir pela vida. O autor entende que identidade é uma concepção de si mesmo, composta de valores, crenças e metas com os quais o indivíduo está solidamente comprometido.
A automutilação é um comportamento intencional envolvendo agressão direta ao próprio corpo sem intenção consciente de suicídio, praticada por indivíduos, especialmente os adolescentes.
Os centros de Atenção Psicossocial Infantojuvenis (CAPSi), especializados no atendimento de crianças e adolescentes com graves comprometimentos psíquicos, são equipamentos necessários para dar resposta à demanda em saúde mental em municípios com mais de 150 mil habitantes (Ministério da Saúde, 2011).
No momento em que as auto mutilações parecem ser uma verdadeira epidemia, o Caps, bem como toda a equipe multidisciplinar que compõe o equipamento se fazem extremamente necessários para o auxílio desta população sejam com atendimentos ao publico descrito ou com orientações a genitores e cuidadores.
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