TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL NO PACIENTE EM DESENVOLVIMENTO DE LESÕES POR PRESSÃO

Meta 6 – Prevenção de danos decorrentes de Quedas e Prevenção de Lesões de Pele

Resumo

Introdução: As lesões por pressão (LPP) são eventos corriqueiros durante a internação de um paciente e representam um problema de saúde mundial, com altos custos hospitalares, um maior tempo de internação, aumento da morbimortalidade e impacto emocional do paciente, sendo necessário um manejo com a equipe multiprofissional para iniciar abordagens para o seu combate.

 Objetivo: Auxiliar no desenvolvimento do fechamento da LPP realizando uma implementação correta da terapia nutricional enteral (TNE), além de manter ou recuperar o estado nutricional e permitindo assim a redução do tempo de internação e mortalidade do paciente.

Relato de Caso: Paciente do sexo masculino, 22 anos, com diagnóstico nutricional de desnutrição grau III (15,3 Kg/m2) segundo o
Índice de Massa Corporal2 e desnutrição moderada (71,6%) segundo a % de adequação de Circunferência do Braço, além de diagnóstico de risco nutricional pela Nutrition Risck Screening – NRS 2002. Internado em 26 de agosto de 2022 na emergência, com quadro de fratura da diáfise do fêmur devido a um trauma. Apresentou um tempo prologado quando foi transferido na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), desenvolvendo algumas complicações durante o seu período na unidade, como a formação de LPP em região sacral (Anexo I), ventilação mecânica por tempo prolongado com necessidade de traqueostomia e uso de sonda nasoenteral para a alimentação. Iniciou terapia nutricional enteral (TNE) com fórmula polimérica hipercalórica/hiperprotéica com suas necessidades nutricionais calculadas por 30 Kcal e 1,5g de PTN por Kg de peso ideal, porém fórmula foi alterada para hipercalórica/hiperprotéica imunomoduladora para auxiliar na melhora do fechamento da LPP em região sacral de grau IV, além de oferecer um maior aporte calórico e proteico (35 Kcal e 2g).

Conclusão: Durante sua internação na UTI, paciente apresentou melhora de seu quadro hemodinâmico e também de sua LPP (Anexo II), fazendo uso de curativos adequados pela equipe da enfermagem, sessões de câmara hiperbárica e TNE exclusiva para a melhora e fechamento gradual da lesão. Com sua melhora ao todo, paciente recebeu alta da unidade para a enfermaria.