PADRONIZAÇÃO DA IDENTIFICAÇÃO DOS PACIENTES
Meta 1 – Identificação Correta do Paciente
Palavras-chave:
Identificação, segurança do paciente, procedimento seguroResumo
INTRODUÇÃO: As falhas no processo de identificação do paciente podem ocorrer desde o momento em que o paciente entra no serviço de saúde, até a sua alta. Durante sua permanência no serviço, decorrem fatores relacionados ao paciente (nível de consciência, por exemplo), ao processo de trabalho (mudanças de setor, leitos e de profissionais), dentre outras situações. Usualmente, recomenda-se para a identificação do paciente, a utilização de pulseira com a presença de dois identificadores, os quais possibilitam o profissional confirmar os dados presentes nela com aqueles contidos no prontuário do paciente, e o mesmo deve estar com a pulseira durante todo o procedimento no local de saúde. Este trabalho ter por objetivo descrever o modelo de padronização de identificação de pacientes adotado pela AMA/UBS Jardim Capela.
METODOLOGIA: O presente trabalho, trata-se de um relato de experiência exitosa. Foi padronizado que a identificação (pulseira) seria colocada, preferencialmente no braço D. Para cadastros incompletos, deveria conter as mesmas informações e grifado, de amarelo, o nome do paciente. Para a adequação desta padronização foi realizado um treinamento com toda a equipe da unidade, para explicar o procedimento, ressaltando a importância deste processo e a necessidade da conferência das informações juntamente ao paciente. Também foi realizado um fluxograma de como deveria ser a identificação do paciente e disponibilizado aos profissionais da recepção. Para mantermos a qualidade desta implementação foi implementado uma rotina de avaliação do fluxo, observando quantos pacientes estão com a pulseira de identificação, e se sabem a importância deste processo.
RESULTADOS: Percebeu-se que os pacientes, após alguns meses, deixaram de questionar e reclamar da pulseira de identificação e a equipe passou a incorporá-la de forma significativa na rotina de atendimento, visando a segurança do paciente.
CONCLUSÃO: É importante que os serviços de saúde desenvolvam e executem programas e protocolos de identificação do paciente, responsabilizando e capacitando a todos os profissionais de saúde a importância deste processo. Para a identificação correta do paciente, é importante padronizar o uso de pulseiras de identificação e que estas contenham ao menos dois elementos qualificadores. É necessária a incorporação de educação continuada dos profissionais de saúde na conferência do processo de identificação dos pacientes e a participação efetiva dos usuários e familiares neste processo, assim como mensurar a realização desta prática e disseminar os resultados para a equipe visando melhores resultados.
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