PINTURA DE BARRIGA, PRINT DE PLACENTA E CARIMBO PLANTAR/PALMAR COMO FERRAMENTAS DE HUMANIZAÇÃO

Autores

  • Rudson Oliveira Damasceno Hospital da Mulher Mariska Ribeiro
  • Brunna Grazziotti Milanesi
  • Nadja Medeiros Dos Santos Pereira
  • Cristiane da silva Santana

Palavras-chave:

Parto Humanizado, Acolhimento, Tecnologias leve, Humanização da assistência, Trabalho de parto

Resumo

Introdução: O uso de práticas humanizadas como forma de acolhimento durante o trabalho de parto/parto é uma atitude que a equipe de saúde utiliza para demonstrar atenção, interesse e disponibilidade para parturiente e família. A Organização Mundial de Saúde (OMS) e outros órgãos governamentais sugerem uma mudança no cuidado prestados às mulheres, onde condutas intervencionistas que desqualifica o cuidado fornecido à mulher no parto sejam substituías por ações que promovam a autonomia e acolhimento. Para a atenção humanizada ao parto é necessário a criação de um novo olhar, um olhar que compreenda o parto como uma experiência verdadeiramente humana.

Objetivo: Relatar experiência sobre práticas humanizadas realizadas em um Centro de Parto Normal.

Método: Trata-se de um relato de experiência sobre a práticas humanizadas da equipe de enfermagem no Centro de Paro Normal do Hospital da Mulher Mariska Ribeiro, Rio de Janeiro. Foi realizado a cessão do uso de imagem por meio de termo de autorização de imagem.

Resultados: As técnicas humanizadas utilizadas no CPN do HMMR são várias e como destaque enfocamos nesse estudo a pintura da barriga, print da placenta e impressão plantar e palmar dos natimortos como memória afetiva para os familiares (imagens 1 a 3). A pintura da barriga é realizada com tinta própria para pele, molde da posição em que o feto se encontra, pincel, gliter entre outros. A pintura é realizada antes da fase ativa do trabalho de parto, sendo realizada pelos enfermeiros obstetras e técnicos de enfermagem. O print da placenta é realizado em impresso próprio padronizado logo após o nascimento. A Impressão plantar e palmar é realizada também em impresso próprio padronizado pelos enfermeiros e técnicos de enfermagem e todas as ações são com autorização dos familiares por meio do termo de autorização.

Discussão: Durante o cuidado humanizado ao parto os profissionais de saúde estabelecem uma relação de respeito e empatia no processo de parturição. A humanização da assistência ao parto estabelece como um processo natural e fisiológico, estimula o respeito aos sentimentos, emoções, necessidades e valores culturais e diminui a ansiedade, insegurança e demais temores. A realização de atividades humanizadas como ferramentas de acolhimento é primordial para manter a confiança da mulher e sua família, o ato de realizar um pintura na barriga, um print de placenta faz com que a parturiente aumente a confiança e autonomia, aumentando as chance de uma experiência positiva. Durante o acolhimento no momento do luto, a confecção do carimbo plantar e palmar do feto e demais atividades fortificam o sentimento de humanização e o vínculo entre os envolvidos.

Conclusão: A humanização da assistência ao parto tem papel de destaque para garantir que este momento seja um único e que seja experimentado de forma positiva e enriquecedora, com essas e outras práticas, os profissionais do Centro de Parto Normal fortalecem uma assistência pautada no acolher, ouvir, orientar e na criação de vínculo.

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Biografia do Autor

Brunna Grazziotti Milanesi

Coordenadora Médica do Hospital da Mulher Mariska Ribeiro

Nadja Medeiros Dos Santos Pereira

Coordenadora de projetos assistênciais da Hospital Maternidade Mariska Ribeiro

Cristiane da silva Santana

Coordenadora assistencial do Centro de Parto Normal do Hospital da Mulher MAriska Ribeiro

Publicado

2023-05-05

Como Citar

Oliveira Damasceno, R., Grazziotti Milanesi, B., Medeiros Dos Santos Pereira, N., & da silva Santana, C. (2023). PINTURA DE BARRIGA, PRINT DE PLACENTA E CARIMBO PLANTAR/PALMAR COMO FERRAMENTAS DE HUMANIZAÇÃO. Anais De Eventos Científicos CEJAM, 9. Recuperado de https://evento.cejam.org.br/index.php/AECC/article/view/111

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