PAPEL DA EDUCAÇÃO NUTRICIONAL JUNTO AO PACIENTE EM REABILITAÇÃO PARA AS MUDANÇAS ALIMENTARES EFETIVAS NESTE PROCESSO
Meta 2 – Comunicação Efetiva - Amplifique a voz do Paciente
Palavras-chave:
Educação em Saúde, Reabilitação, NutriçãoResumo
Introdução: Dentre as políticas nacionais de saúde pública, a de alimentação e nutrição reúne um conjunto de diretrizes que induzem a ações de respeito, proteção e promoção da alimentação como direito humano. A reabilitação, que significa “habilitar novamente”, é um processo com duração e objetivos definidos, que visa proporcionar à pessoa com deficiência, seja ela física, intelectual, visual e/ou auditiva, meios de modificar a sua própria vida através de ações que propiciam funcionalidade às limitações apresentadas. Portanto, neste processo, se faz necessário o olhar para o papel da alimentação adequada para que este seja potencializado. Objetivos: Apresentar ações de educação nutricional junto ao paciente em processo de reabilitação (neste caso, a física), para que as orientações alimentares dadas objetivem mudanças de hábitos necessários potencializando assim o próprio processo. Método: Os pacientes em reabilitação física (sequelas neurológicas, físicas como traumas e amputação e ortopédicas), que são assistidos pelo serviço de nutrição, são avaliados (coleta de dados clínicos, antropométricos), orientados (recebem orientação dietoterápica individualizada) e participam de atividades de educação nutricional, onde por meio de roda de conversa com exposição visual da abordagem alimentar didática, são munidos de informações da importância da alimentação e das mudanças de hábitos alimentares para o processo de reabilitação ter mais potencial de rendimento e evitando também novos agravos à saúde. Resultados e conclusão: Observa-se em setting terapêutico, que no momento das ações de educação nutricional, o paciente tem a oportunidade de expor suas dificuldades, seu anseios, suas expectativas diante do padrão alimentar, demonstra mostrar mais engajamento diante dos conhecimentos agora adquiridos e de sua responsabilidade no processo. Trazem ainda ao final do processo, mudanças alimentares qualitativas, trazidas por suas falas, mas também quantitativas no que diz respeito a mudanças importantes no seu estado nutricional. Conclui-se que as ações de educação nutricional promovem a melhor assistência e acolhimento ao paciente assistido e demonstram ajudar a potencializar o processo terapêutico.
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