PERFIL NUTRICIONAL DOS PACIENTES PORTADORES DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAUDE
Saúde Nutricional e Metabólica
Palavras-chave:
doenças crônicas não transmissíveis, nutrição, abordagem nutricional, atenção primária a saúde, perfil nutricionalResumo
As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) têm sido responsáveis por grande agravo à saúde pública no mundo. Sendo assim, torna-se fundamental o conhecimento no âmbito nutricional do território, buscando estratégias para acompanhamento da população-alvo, diante das Diretrizes do Sistema Único de Saúde. Este Trabalho tem como objetivo delinear através de indicativos, o perfil nutricional dos pacientes portadores de doenças crônicas não transmissíveis (DCNTS), atendidos na UBS Parque Fernanda, localizada na Região do Capão Redondo, São Paulo (S.P) e possibilitar planos de ação contribuindo para a formação de uma rede integrada, resolutiva e humanizada de cuidados.
Foi utilizado o método quantitativo para a execução deste Trabalho onde, dados de atendimento nutricional individual (consultório e consultas domiciliares) realizados no período de janeiro à maio de 2024, foram coletados e consolidados através de planilha. Dentre as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) diagnosticadas, foram selecionadas as seguintes: obesidade, diabetes, hipertensão e dislipidemias.
Os resultados obtidos foram:
- Em relação aos obesos: total de 99 pacientes sendo: 53,53% obesidade I (IMC: 30,0 à 34,9); 27,27% obesidade II (IMC: 35,0 à 39,9); 19,19% obesidade III (IMC igual ou > 40).
- Em relação aos diabéticos: total de 150 pacientes sendo: 66,66% (não insulinodependentes); 33,33% (insulinodependentes).
- Em relação aos hipertensos: total de 134 pacientes sendo: 71,64% (hipertensão alto/muito alto); 28,36% hipertensão médio/baixo)- classificação da escala de Framingham.
Em relação as alterações no padrão lipídico: total de 115 pacientes sendo: 76,52% (hipercolesterolemia e/ou hipertrigliceridemia; 23,48% (esteatose hepática graus leve, moderado e severo).
Sendo assim, podemos concluir que, pautada nas políticas públicas desses agravos, a Nutrição desempenha um papel de suma importância no incentivo à mudança de estilo de vida e práticas alimentares saudáveis, que consequentemente contribuirão no enfrentamento à melhoria da saúde, fortalecendo ações que refletirão em uma Educação Nutricional feita com eficácia e de forma longitudinal.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Autor(s)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.