UTILIZAÇÃO DE TÉCNICAS E MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICO-CULTURAIS COMO MEDIAÇÃO PARA OS ATENDIMENTOS AS CRIANÇAS, ADOLESCENTES E FAMILIARES
Palavras-chave:
Oficina, Arte, Saúde MentalResumo
Este texto visa destacar a importância do trabalho interdisciplinar da Oficineira junto da equipe multiprofissional do Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil II M’Boi Mirim. Para tal, é necessário ressaltar os processos políticos que resultaram no advento da Luta Antimanicomial que construiu o Movimento da Reforma Psiquiátrica e, consequentemente, a Lei Nº 10.216/2001, que estabelece as suas diretrizes e princípios norteadores como território sendo o eixo organizador da rede de atenção à saúde mental; a Promoção da Autonomia; o protagonismo e o tratamento em liberdade com vistas à inserção social dos sujeitos na comunidade e na família. Neste sentido, ao instituir a Portaria Nº 336/2002, no item 4.4.2, que cita os recursos humanos e, dentre os profissionais requisitados temos a/o artesã/o previsto para compor a equipe multiprofissional. O objetivo da pesquisa é evidenciar o trabalho interdisciplinar da oficineira/artesã junto da equipe multiprofissional, que desenvolve e transmite conhecimento e conteúdos artísticos a partir de técnicas manuais, que possibilitam a aquisição de habilidades e, ao mesmo tempo, um despertar da consciência crítica de crianças, adolescentes e familiares. As oficinas são pensadas metodologicamente, anteriormente, para cada caso específico, pois, cada intervenção necessita de um conteúdo podendo gerar, assim, uma escuta qualificada, um vínculo afetivo, destacando-se a aquisição de habilidades para inserção social. As oficinas de macramê visam à produção de (pulseiras, suporte para vaso, filtro dos sonhos, etc.) e pintura livre (quadros e cartazes) que são realizadas junto do técnico Assistente Social na Oficina Bispo do Rosário. Com relação aos resultados é possível neste momento fazer uma avaliação crítica das contribuições dos processos de encontros sistemáticos propostos na Oficina Bispo do Rosário, onde possibilita a participação dos seguimentos (crianças, adolescentes e familiares).Concluímos que o trabalho da oficineira/artesã necessita dar continuidade, pois a utilização de técnicas artísticas é fundamental para acessar os sujeitos que estão em acompanhamento de saúde mental.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Autor(s)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.