INTERVENÇÃO EM GRUPO DE PAIS DE CRIANÇAS ATENDIDAS EM SAÚDE MENTAL: PROMOVENDO VÍNCULOS FAMILIARES E COMUNITÁRIOS

Saúde Mental e Humanização

Autores

  • Renata Correia da Fonseca CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas Dr João Amorim, UBS Jardim Aracati, São Paulo - Brasil

Palavras-chave:

saude mental, pais, adolescente, intervenção, parentalidade

Resumo

Título: Intervenção em Grupo de Pais de Crianças Atendidas em Saúde Mental: Promovendo Vínculos Familiares e Comunitários

Introdução: A intervenção descrita neste estudo visa oferecer orientação, psicoeducação e acolhimento aos responsáveis pelas crianças atendidas no grupo de saúde mental infantil da UBS Jardim Aracati. Aproveitando o momento de espera dos pais, buscamos fortalecer os vínculos familiares e comunitários, estendendo o cuidado para além do ambiente clínico tradicional.

Objetivo: O objetivo principal deste projeto é estreitar os vínculos com os pacientes e seus responsáveis, acompanhar o desenvolvimento e comportamento em contextos como domicílios e escolas, realizar escuta ativa e ações de prevenção em saúde, proporcionando suporte aos cuidadores.

Método: A intervenção é realizada mensalmente, coincidindo com os atendimentos das crianças na UBS. Utilizamos materiais disponíveis na UBS, como impressos, sulfites e canetas. Contamos com o apoio da Nutricionista e do APA para a execução das atividades.

Resultados: Os resultados obtidos incluem mudanças significativas nas perspectivas dos responsáveis em relação à infância, melhorias nas relações familiares e escolares, além de relatos positivos sobre o fortalecimento dos vínculos entre pais e filhos. Observamos também uma melhora perceptível no engajamento dos usuários com o serviço de saúde.

Conclusão: Este estudo reforça a importância da teoria da zona de desenvolvimento proximal de Vigotsky, que destaca a influência do meio e das dinâmicas familiares no desenvolvimento infantil. A participação ativa dos usuários nos tratamentos, conforme discutido por Campos, Passos e Palombini, demonstra ser crucial para o sucesso das intervenções em saúde mental. A autonomia no tratamento não se limita à independência pessoal, mas sim à colaboração e compartilhamento de experiências entre todos os envolvidos. Esta abordagem colaborativa e integrativa, embasada em referências teóricas sólidas como as obras de Oliveira e Campos, Passos e Palombini, representa um passo significativo na promoção da saúde mental infantil dentro de contextos comunitários.

Referências Bibliográficas:

GESTÃO AUTÔNOMA DA MEDICAÇÃO – Guia de Apoio a Moderadores. Rosana Teresa Onocko Campos; Eduardo Passos; Analice Palombini et AL. DSC/FCM/UNICAMP; AFLORE; DP/UFF; DPP/UFRGS, 2014. Disponível em: http://www.fcm.unicamp.br/fcm/laboratorio-saude-coletiva-e-saudemental-interfaces

OLIVEIRA, M. K. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento um processo sócio-histórico. 5.ed. São Paulo, SP: Scipione, 2010

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Publicado

2024-07-22

Como Citar

Correia da Fonseca, R. (2024). INTERVENÇÃO EM GRUPO DE PAIS DE CRIANÇAS ATENDIDAS EM SAÚDE MENTAL: PROMOVENDO VÍNCULOS FAMILIARES E COMUNITÁRIOS: Saúde Mental e Humanização. Anais De Eventos Científicos CEJAM, 11. Recuperado de https://evento.cejam.org.br/index.php/AECC/article/view/866

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