PROTOCOLO DE SEPSE NEONATAL: IMPLANTAÇÃO E GERENCIAMENTO DOS DADOS

Saúde Reprodutiva, Parto, Puerpério e Nascimento

Autores

  • Maria Claudia Martins de Oliveira Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim (CEJAM); Hospital Municipal Prof. Dr. Waldomiro de Paula, São Paulo - Brasil
  • Isabelle Maria de Oliveira Tribst Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim (CEJAM); Hospital Municipal Prof. Dr. Waldomiro de Paula, São Paulo - Brasil
  • Marcia Cristina Elias Barbosa Gomes Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim (CEJAM); Hospital Municipal Prof. Dr. Waldomiro de Paula, São Paulo - Brasil

Palavras-chave:

sepse neonatal, sistemas digitais, assistência obstétrica, tocoginecologia

Resumo

A sepse neonatal é uma síndrome clinica com alterações hemodinâmicas e/ou clinicas sistêmicas, decorrentes de uma infecção, classificada em precoce ou tardia. É a causa mais frequente de morbimortalidade neonatal. Medidas preventivas eficazes, diagnóstico preciso e intervenção precoce representam a chave para reduzir morbidade e mortalidade associadas à sepse. Relatar as etapas de implantação do protocolo de sepse neonatal precoce e tardia e o gerenciamento dos dados, na unidade neonatal do Hospital Municipal Prof. Dr Waldomiro de Paula. Trata se de um relato de experiência das etapas de implantação e alguns resultados do protocolo de sepse neonatal. Etapas de implantação: 1. Revisão do protocolo pela equipe técnica da neonatal. 2. Validação do protocolo junto à diretoria e qualidade do hospital. 3. Reunião para estabelecer os acordos entre as áreas de apoio envolvidas. 4. Treinamento da equipe assistencial. 5. Implantação do protocolo. 6. Monitoramento do protocolo. Os dados foram obtidos através de instrumento impresso para preenchimento da equipe técnica, a partir da identificação da sepse e registros dos marcadores. Dados estes gerenciados, através de planilha com informações de cada protocolo aberto. As etapas de implantação foram eficazes pois tivemos uma alta adesão na identificação e manejo da sepse pela equipe assistencial neonatal, desde a sua implantação. Tivemos um total de 75 fichas abertas, destas 71 foram validadas entre os dias 14/02 à 30/06. Conclui-se que a implantação de protocolos assistenciais devem ser realizados em etapas e de forma organizada para a equipe, garantindo a eficácia e eficiência do manejo da sepse. Em relação ao gerenciamento dos dados, em 5 meses, entendemos que o os dados nos permite traçar estratégias de melhorias no processo, além da visão ampla das informações para acompanhamento de novos marcadores e indicadores assistenciais.

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Publicado

2024-07-31

Como Citar

Martins de Oliveira, M. C., Tribst, I. M. de O., & Gomes, M. C. E. B. (2024). PROTOCOLO DE SEPSE NEONATAL: IMPLANTAÇÃO E GERENCIAMENTO DOS DADOS: Saúde Reprodutiva, Parto, Puerpério e Nascimento. Anais De Eventos Científicos CEJAM, 11. Recuperado de https://evento.cejam.org.br/index.php/AECC/article/view/797

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