HORTA COMUNITÁRIA COMO TERAPIA INTEGRATIVA – RELATO DE EXPERIÊNCIA
Resumo
HORTA COMUNITÁRIA COMO TERAPIA INTEGRATIVA – RELATO DE EXPERIÊNCIA
Tipo de Trabalho: Relato de Experiência Exitosa
Eixo Temático: Integração entre Saúde Mental, Território e Movimento Social
Autores: Ana Carolina Leite de Morais*; Rodrigo de Jesus Almeida*; Bruno de Oliveira Santos Saito**; Viviane Moreira Pressi*
Afiliação: *UBS Jardim Aracati, São Paulo, CEJAM, SP, Brasil. **Núcleo Técnico Regional Capão Redondo, Instituto CEJAM “Responsabilidade ambiental”.
Descritores: Atenção Primária em Saúde, Equidade, Humanização da Assistência, Práticas Integrativas
Introdução: No início do ano de 2022 em meio às visitas domiciliares na área de abrangência da UBS Jardim Aracati foi identificado um espaço privado de área verde que estava aos cuidados de uma moradora; segundo relatos da usuária a mesma parou de cuidar do local devido a depressão, dessa forma o terreno ficou abandonado e ocioso. Com a autorização do dono do terreno, a UBS Jardim Aracati em conjunto aos moradores, iniciou a implantação da horta comunitária, o local começou a ser utilizado para a realização de grupos diversos com o acompanhamento do Agente de Promoção Ambiental, Nutricionista e Educador Físico do serviço CAPS IJ.
Objetivo: Incentivar o uso do espaço e utilizar novos métodos de atendimento, incorporando práticas ambientais como forma alternativa e humanizada para atender a população da área de abrangência da UBS e promover por meio do cultivo de hortas as práticas integrativas e complementares propostas pela Atenção Primária à Saúde.
Método: Os grupos realizados na horta comunitária são periódicos, abrangem diversas faixas etárias e temas pertinentes à saúde e ambiente. Nestes encontros, a população também contribui com o cuidado e manutenção dos canteiros, atividade que permeia as ações em saúde e que ao término dos ciclos de cultivo, proporcionam a distribuição das verduras e hortaliças ali cultivadas.
Resultados: A implantação da horta comunitária da UBS Jardim Aracati, foi um ganho para o bairro, pois as atividades na horta proporcionam um espaço terapêutico, orientação em saúde e momentos de descontração, socialização e troca de experiências, diminuindo o estresse cotidiano, uma vez que o bairro não conta com espaços de cultura e lazer. Os pacientes desenvolvem atividades de plantio e colheita que contribuem com o sentimento de pertencimento e função social.
Conclusão: Diante do apresentado, concluímos que a horta comunitária pode ser utilizada como recurso terapêutico de proteção à saúde para a população com um atendimento humanizado, aproximando as pessoas do meio ambiente e favorecendo o senso de pertencimento, empatia e ressignificação dos espaços do território de uso coletivo.
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