TRILHA DO PACIENTE COM IDEAÇÃO SUICIDA NÃO ESTRUTURADA

Resumo

Propõe-se a construção de um instrumento facilitador para garantir o acompanhamento e monitoramento de usuários com ideação suicida não estruturada na Atenção Primária à Saúde (APS). O Brasil enfrenta um problema significativo de suicídio, sendo o oitavo país nas Américas em casos de suicídios, e o quarto país latino-americano com maior crescimento nesse índice. Pesquisas apontam que grande parte das pessoas que cometem suicídio consultaram um médico no mês anterior ao ato, destacando a importância da identificação precoce. Diante desse cenário, o artigo busca padronizar o fluxo da trilha do paciente com ideação suicida não estruturada nos Serviços de Saúde, visando garantir a assistência adequada e o monitoramento efetivo desses casos. A metodologia utilizada foi baseada no reconhecimento do atendimento aos usuários com ideação suicida não estruturada na APS, para criar uma estrutura que permita um acompanhamento mais eficiente desses pacientes. Estabelecer um fluxo bem definido nos serviços é essencial para assegurar que os usuários identificados recebam a atenção necessária, evitando a perda no acompanhamento e contribuindo positivamente para o desfecho desses casos. A iniciativa visa melhorar o cuidado com pacientes em risco de suicídio e fortalecer a perspectiva de prevenção na área de Saúde Pública.