O ENGAJAMENTO DA FAMÍLIA COMO PARTE INTEGRANTE DO PROTOCOLO DE TEA NA REABILITAÇÃO

Meta 2 – Comunicação Efetiva - Amplifique a voz do Paciente

Resumo

INTRODUÇÃO: Para o Centro de Controle de Doenças e Prevenção dos EUA, a prevalência de Transtorno do Espectro Autista (TEA) na população geral é de 1/36 (CDC, 2023). Profissionais que atuam de forma isolada/fragmentada, provavelmente, não terão grandes progressos no enfrentamento dos desafios impostos pela condição do TEA, porém, a integração de saberes e de fazeres das diferentes áreas profissionais, assim como a família poderá repercutir em um efetivo trabalho em equipe e melhor resolutividade das demandas da pessoa com TEA. OBJETIVO: Apresentar as ações de engajamento da família no protocolo de TEA no CER’IV M’Boi Mirim para efetividade do trabalho e comunicação eficiente com o paciente e família. MÉTODO: O protocolo de TEA elaborado pela equipe de reabilitação do CERIV M’Boi Mirim destaca entre as intervenções realizadas com as pessoas com TEA, a intervenção e apoio com a família. A família e cuidadores terão papel primordial no processo de reabilitação, devido a necessidade de dar continuidade ao que é trabalhado no serviço, como para auxiliar na relação desse sujeito com o mundo, oferecendo e possibilitando a inclusão efetiva e a ampliação de repertórios sociais e culturais: Prioritariamente todos os PTS’s terão incluídos pelo menos dois encontros somente com a família e cuidadores para poder realizar a orientação, conversa e feedback do processo de reabilitação; Será acordado com a família e cuidadores que no decorrer do processo de reabilitação a família participe de atividades voltadas diretamente para eles, que serão realizadas por diferentes profissionais da reabilitação. RESULTADOS E CONCLUSÃO: O processo de reabilitação no cuidado à pessoa com TEA deve incluir de maneira efetiva a família, dessa maneira, a família passa a fazer parte do plano terapêutico e atuar de maneira conjunta com a equipe de reabilitação para a efetividade do acompanhamento, além de ter conhecimento e desmistificar o lugar da pessoa com deficiência, que não deve ser somente em serviços voltados para esse público, mas sim que ele esteja integrado na sociedade de maneira efetiva. O cuidado da família além de promover um espaço de escuta, traz também a sua ação nesse processo.